quinta-feira, novembro 14 2024

Presente em boa parte dos Rock in Rio que aconteceram no Rio (eles só não tocaram nas edições de 1985 e na de 2015), o Sepultura emplaca mais um ano na versão carioca do festival, no palco Sunset. Diferentemente das mais recentes ocasiões, em que fizeram shows especiais com o grupo francês Tambours du Bronx (2011) e com o cantor paraibano Zé Ramalho (2013), a banda fundada em Belo Horizonte em 1984 terá o palco todo para si para apresentar o show de seu novo disco, “Machine Messiah”, lançado em janeiro.

– Nos últimos Rock in Rio, a gente sempre teve convidados, agora é a hora de apresentar esse disco como banda – conta, por mensagens de áudio de whatsapp, o guitarrista Andreas Kisser, diretamente da Alemanha, onde o Sepultura fazia os shows de abertura da turnê que a potência metal germânica Kreator fazia para lançar o disco “Gods of violence”.

O músico revela que a intenção da sua banda no Rock in Rio é a de tocar todas as faixas de “Machine Messiah”, “num show especial e único, como sempre são os shows no Sunset”.

– Aqui na Alemanha a gente já está pondo umas cinco músicas novas no nosso repertório de uma hora de show – diz. – A resposta da galera tem sido muito positiva. Muita gente diz que tem escutado o disco do começo ao fim. Queríamos mesmo criar um clima de álbum para “Machine Messiah”, com sensações diferentes a cada música, algo que fosse uma viagem mesmo. E as músicas novas têm funcionado bem na mescla com as coisas mais velhas.

No show do Rock in Rio, em 24 de setembro, o Sepultura fará a estreia de seu novo palco de turnês, com todos os cenários que estão preparando para fazer justiça ao apurado trabalho gráfico da capa do disco, criada pela artista visual filipina Camille Dela Rosa. Será algo bem diferente do que estão mostrando na Europa com o Kreator e que mostrarão em abril e maio com com o Testament (eles são a banda de abertura da turnê dos americanos). Mesmo quem vir o Sepultura nos shows brasileiros até o Rock in Rio não terá ideia do que eles preparam para o festival.

Hoje, para Andreas Kisser, não existe muita diferença entre tocar no palco Sunset ou no principal, o Mundo:

– Os dois palcos têm uma estrutura fantástica. O Mundo é maior, mas em termos de som e de iluminação, o Sunset não deixa nada a desejar. Ele é mais livre, nos dá a possibilidade de fazer coisas únicas, como o show com o Zé Ramalho e o com o Steve Vai (em 2015, no Rock in Rio Las Vegas). O projeto com o Tambours du Bronx, por exemplo, nasceu no Sunset e depois foi levado para o Mundo. A cada ano o Sunset tem crescido e ficado mais forte.

* com informações da Agência O Globo

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