domingo, novembro 10 2024

Quem nunca sofreu por amor e procurou afogar suas tristezas ouvindo uma música que condiz com o momento? Há quem ignore ou fuja, mas há quem passe por esses momentos ouvindo músicas com letras altamente depressivas. Para essas pessoas, encontramos composições que vem bem a calhar. Se liga na lista preparada pelo ZIMEL com 7 MÚSICAS MAIS TRISTES que você vai ouvir hoje. Sim, hoje! Porque provavelmente existem outras, mas fica aqui nossa sugestão. Atenção: essa é pra quem é eclético, desprovido de preconceito de estilos musicais.

1. Nora Ney – Ninguém Me Ama


SEM AMOR. Essa é medalha de ouro. O fracasso final! Sabe aquela sensação de que tudo esta perdido, que já era mesmo e não tem mais jeito. Sabe quando você perdeu todas as chances e que não terá mais nenhuma? Escute essa boa dose de “já era” em duas estrofes.

2. Adriana Calcanhotto – Devolva-me


FUI TROCADO. A medalha de prata ficou com Adriana Calcanhotto em devolva-me, ou seria “fui trocado”. É a busca da ruptura total com qualquer sentimento ou resquício do amor que foi perdido para outra pessoa. Adicione um pedido assombrado pela solidão em busca de uma paz triste. Misture isso a acordes dos mais tristes que existem. Esse é o resultado final do último suspiro do romantismo, onde as velhas cartas de amor perdem o seu valor.

3. Os Arrais – Deserto


DEPRESSÃO. É gospel, mas é triste. Essa música entrou no TOP3, porque foge do script das músicas religiosas. Mostra uma vida triste ao alento, mas ao invés de apontar para uma redenção, simplesmente a coloca num looping de solidão. A medalha de bronze fica com a música DESERTO de Os Arrais. Sinceramente? Essa música deveria ser o hino de alerta do setembro amarelo de tão depressiva e desesperançosa. Sem rumo, em silêncio, em um DESERTO sozinho. Por mais que esteja cercado de gente (aqui chamados de desconhecidos) e no meio da cidade, é como se estivesse preso no seu deserto particular. É o retrato fiel de alguém que passa por uma depressão.

4. Los Hermanos – Sentimental


PESSIMISTA. A música “Sentimental” mostra a personalidade de uma pessoa pessimista, vivendo uma agustia de sentir uma perda que se aproxima, mesmo em um momento de aparente estabilidade. É a sensação de não ter, mesmo tendo. É a previsão do fracasso iminente. E a música segue narrando uma trajetória de perda, desde o pessimismo inicial, até ela se concretizar e o lamento final. Sinto muito que você tenha passado por isso, Camelo.

5. Legião Urbana – Via Láctea


PERTO DO FIM. Várias músicas do Legião Urbana poderiam entrar nessa lista, mas essa acaba por ser bem representativa no contexto geral da obra de Renato Russo. Música composta quando ele já estava bem doente, é praticamente uma última visita ao lado de sua cama. É possível sentir em versos os seus sentimentos nos momentos que antecederam sua morte. Uma música de beleza triste e rara, onde palavras de apoio e esperança, são dispensadas ao som do rock balada. O momento é tão triste que até anjos se entristecem perto dele. É a lucidez do fim, sem esperança.

6. Rap do Silva – MC Bob Rum


ÚLTIMOS MOMENTOS. Sim é Funk, é daí? Década de 90, época do funk-contestação e funk-consciência. Essa música conta a história mais triste já narrada por um M.C. carioca. O Rap do Silva que tem como refrão “Era só mais um”, que transforma esse refrão em uma breve pausa dos vários versos que narram a história do último dia de vida de funkeiro suburbano, pai de família, assassinado sem qualquer explicação. Não curte funk? Largue um pouco seu gosto pessoal de lado e escute esta história.

7. Pitty – Na Sua Estante


RUPTURA. É um soco no estômago. É uma conversa pesada ou talvez desabafo final e cheio de rancor com a pessoa que te fez sofrer. A história da pessoa decidida em terminar, mesmo gostando da outra, mas que deixa o rancor aflorar quando diz que “pessoa como eu, você não vai encontrar por aí”. Versos que jogam questões na cara, bem ao estilo Pitty.

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About Author

Lucas Tavares

Lucas Tavares, é editor no ZIMEL. Fotógrafo desde 2011, com experiência em coberturas de festivais como Lollapalooza e Circuito Banco do Brasil, além de shows como Coldplay, Pearl Jam, Arctic Monkeys, entre outros. Estudou no Instituto de Arte e Comunicação Social da UFF.

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