sábado, setembro 21 2024

Rogério Skylab abriu a noite e mostrou logo para o que veio. Com a platéia animada fazendo mosh em vários momentos do show, Skylab cantou várias músicas do seu novo álbum “O Rei do Cu”, que possui temática um tanto escatológica: “Dedo no Cu e Gritaria”, “Eu Durmo Pouco pra Ficar com Sono”, “O Eco da Queda”, “Antes que o Dia Amanheça”.

Rogério Skylab © Ellen Pederçane

Rogério Skylab e Tom Zé, não chegaram a dividir o mesmo palco. Logo depois de um intervalo, DJ Lencinho anunciou o show de Tom Zé com um texto escrito pelo cantor, um manifesto à hospitalidade que a cidade do Rio de Janeiro tem e que o Circo Voador é um legítimo representante desse espírito.

“Se o Circo quer manter e criar e chamar pra si a responsabilidade de ser o símbolo da hospitalidade do Rio de Janeiro, tem que avisar a todo cantor que vem aqui que faça alguma coisa por isso, nessa direção.” É com essa fala que o mestre e sua banda inicia seu espetáculo, em seguida, encadeando com uma música que ele fez e terminou ali mesmo nos bastidores do show, cantando sobre o clima de esperança e amor que envolve a cidade.

A atmosfera do show foi recheada pela sua irreverência característica e dessa vez, com vários discursos no meio no caminho. Entre uma música e outra, Tom Zé conversou com o público sobre sua vida amorosa, política e machismo presente no Brasil.

Encerrando o show, Tom Zé e sua banda formada por Jarbas Mariz, Daniel Maia, Cristina Carneiro, Felipe Alves e Rogério Bastos tocaram o clássico “Xique Xique”, refletindo o clima de animação que permeou o show inteiro. Tom Zé, como sempre, deixa aquele gostinho de quero mais.

Tom Zé, Circo Voador
23 de junho de 2018, Rio de Janeiro

Texto de Mariana Mesquita.

Previous

Shows de artistas lusófonos marcam segundo dia de Rock in Rio Lisboa

Next

Bruno Mars e Anitta fazem noite apoteótica no Rock in Rio Lisboa

Deixe um comentário

Check Also